Os olhos brilhantes de outrora,
Que um dia ousei comparar com o luar
Estão tão distantes agora
Deixaram-me apenas a lamentar
Os erros de uma tola criança
Que aquele encanto ousaram quebrar
Quebraram a total confiança
Tornaram os olhos algo a lembrar
E agora a desesperança domina
Os olhos que não podem chorar.
A saudade da lua desatina
Num lamuriento e doído pesar
O passado não pode ser refeito
Aquilo feito não se pode mudar
Infelizmente, nada és perfeito
Mas esperança teima a não se apagar
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