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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Agente mutável da mudança


Eu sou o agente mutável da mudança
Eu trago à vida um pouco de esperança
Eu sou aquele que vai o seu modo de ver o mundo
Eu sou aquele que acredita que você é mais do que imagina


Eu sou o agente mutável da mudança
Eu trago à vida um pouco de dança
Vou te mostrar que o mundo é fácil de se entender
Vou mudar completamente a sua forma de ver, de pensar e de viver


Eu sou o agente mutável da mudança
Sou sempre eu e eu sempre não sou eu
Eu gosto desse seu sorriso de criança
E acredito que o amor ainda existe


Eu vivo a história e resolvo entrar na dança
Não gosto de ficar parado
Eu faço a história e nunca perco a esperança
Esqueço os erros do passado
Eu gosto tanto do seu olhar de criança
Me deixe ser seu namorado
Odeio essa gente e sua ganância
Eu faço o centro e não escolho um lado
Eu sou o agente mutável da mudança
To tão cansado...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A Cruz que esmaga a mente.


Cavaleiros vagam sem rumo
Em direção a morte que os espera
Vidas e sonhos perdidos
Em troca de mentiras
Eles foram tão facilmente vendidos
Pela ganância que sempre impera


Crianças andam pelas ruas
Atrás de uma moeda, pedaço de pão
Enquanto eles passam em procissão
Marchando feito os soldados de outrora
Em busca de redenção
Seus pecados pesam-lhes os ombros
Fogueiras acesas, pedras nas mãos
Olhares asperos e mãos fechadas
Esperam a ordem do comandante
E a venda de seu perdão


Ajoelhados, obsoletos do mundo
Ignorando a vida à sua volta
Acreditando em verdades tolas
Em mentiras, dão seu suor
Com uma mão entregam o ouro
Na outra esperam algo melhor,
Mas apenas pra si.
A cruz esmaga a mente
Feito o martelo do velho Thor
Como uma vara, lentamente andam
Sorridentes, em direção ao próprio abate
Com esperanças tolas e fúteis
Vítimas frágeis, sem combate


E a marcha continua em procissão
Cada vez maior e sem razão
Com suas mentes esmagadas
Por antigas páginas, já tão pesadas
E tão passadas


Seus olhos cegos, ofuscados
Por brilhos inexistentes
A redenção dos seus pecados
Em troca da vida de inocentes
Setenta e duas, que os esperam
Como recompensa para o terror
Vários outros de mãos atadas
Restringidos ao silêncio de todo horror.
Segue a esperança que se levantem
E me respondam: Aonde está o amor?
Em regras tortas do passado?
Ou no mistério do que já vem?
Em definições tortuosas sobre o pecado?
Ou na aceitação do diferente?
Aonde está o amor?


Certamente, não na cruz que esmaga a mente
Ou na estrela ascendente.
Aonde está a felicidade?
Não está na lua ou nas estrelas.
Está em cada uma de nós
Basta procurar
Olhar bem fundo e pensar
Basta realizar
Libertar-se das correntes que o aprisionam
Encarar o desconhecido tão magnífico
Está nos sonhos daqueles que sonham