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domingo, 29 de julho de 2012

Why so hard?


Our time is ended
Do you can see?
Our history comes to end
And not needed a begin

Now I stay so alone
The bombs explode around me
I'm in the battlefront
And I wait for you here

My mind is lost
I lose my mind
I don't know what I do
I don't know where I find
Where I find you

And I look in every place
for a piece of my heart
Look at to sky, inside space
And question me: "Why so hard?"

Stil just looking
for a little of peace
Where I can asleep
for a cure to my disease
for a end to my love
And it's all to speak of

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Quando eu era criança

Imagem de Annie Leibovitz
Quando eu era criança eu tinha sonhos
Em que eu voava em aviões
planava em paixões

Quando eu era criança eu acreditava
Que o verdadeiro amor existiria
O vazio um dia se completaria

Mas eu cresci e vi o mundo
Senti que ele me quebrava aos poucos
Eu senti, chorei em um mergulho profundo
E percebi que a realidade não é para os loucos

Pus meus pés no chão
E logo aprendi a caminhar
Meus pés tocaram a terra batida
E aos poucos desaprendi a voar

Estava tudo bem naquela noite
Mais uma noite azul após o inverno chegar
Me enrolava em cobertores de sonhos fúteis
Sabendo que nenhum deles iria se realizar

Mas eu esqueci algo que não deveria
Não lembrei-me que o fascínio é perigoso
E sem saber muito bem o que fazia
Agi e me senti corajoso

Minhas mãos encontraram as nuvens
Meus pés não tocavam mais o chão
Velhos sonhos foram revividos
E após tanto tempo, senti o meu coração

Ele pulsava novamente
De um modo ainda vagaroso
Como se soubesse que o que sente
Pudesse ser algo tão doloroso

Por um minuto esqueci de tudo e, risonho
lembrei-me uma vez mais
Que quando eu era criança eu Tinha sonhos
Em que voava em aviões
Planava em paixões

Que quando eu era criança eu acreditava,
E aquilo me irritava
Que o verdadeiro amor existiria
E o vazio um dia se completaria

Mas, claro, ainda são apenas loucuras
E a realidade me puxa novamente ao chão
A realidade ainda me segura
E não deixa que eu perca a visão

domingo, 8 de julho de 2012

Poesia outra vez


Quando a poesia ressurge tudo fica complicado
A busca por rimas talvez me faça refletir
E quando tudo parecer perdido serei encontrado
Em algum lugar tão tão distante daqui

Enquanto olho para os meus sapatos, dominado pela tentação
Pelo desejo que você ousou despertar em mim
Pareço uma criança, fazendo castelos de areia no chão
Mais uma história de tantas outras que eu já conheço o fim

Quando a poesia retorna
Quando a sensibilidade renasce
O abstrato toma forma

Quando esperava não mais sentir
A realidade se transforma
E tudo que eu desejo encontra-se aqui

sábado, 7 de julho de 2012

Consciência


Sei que nem sempre sou tão certo
Que as vezes ando do lado errado
Sei que trago a dor pra perto
Que talvez não mereça ser perdoado


A noite chega ao fim e eu desperto
Aquele peso não deixa meu sono pesado
A cada barulho na noite do deserto
Abro os olhos e me sinto cansado


Da minha consciência não me liberto
Aonde eu estiver serei caçado
Pelo passado que se esgueira decerto


O peso dele deixa-me neste estado
O passado me persegue, o futuro é incerto
Estarei sempre nu aos olhos do meu pecado