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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Ideia

Eu tive uma idéia, que me fugiu da mente
Tá por aí... saiu voando
Eu tive um sonho onde toda gente
Vivia em paz... se perdoando
Eu vi a nossa história de trás pra frente
Era tão linda. Te amava tanto

Ideias que estão apenas na nossa cabeça
E as vezes somem sem a gente perceber
Ideias que mudaram o mundo, nunca se esqueça
Que ficam por aí depois que a gente morrer


Aquino, Aristóteles, Augusto Comte
Sócrates, Montesquieu, Ptolomeu
Marx, Engel, Platão, Xenofonte
Todos se foram, mas a ideia não morreu

Adler, Hobbes, Aristóteles
Gandhi, Luther King, Galileu
Platão, Voltaire, Eratóstenes
Eles se foram, mas a ideia sobreviveu

(Odeio o fato de ideia não ser mais idéia - perdeu o acento - pois TODA HORA eu erro ¬¬)

sábado, 25 de junho de 2011

Pelo que você mataria?


Já se fizeram uma pergunta do tipo hoje? Creio que sim, mas a grande maioria dirá que não. Ideias do tipo: “Eu nunca mataria ninguém” ou “Apenas Deus tem o poder sobre a vida e a morte”. Escuto muito essa frase, principalmente em dois assuntos polêmicos até agora: Pesquisas de células-tronco embrionárias e pena de morte.

A maioria esmagadora se prenderia a ideais como os descritos acima, pois são as verdades que prevalecem na sociedade contemporânea. Mas existe uma frase antiga, que a pouco tempo foi revivida pelo jogo virtual Assassins Creed - Brotherhood: “Nada é verdade, tudo é permitido.” É simples comprová-la. Existe alguém que tem todas as opiniões iguais às suas e que vê razão em todos os seus pensamentos? A menos que você se chame Felipe Neto, eu acho que não. Sempre existirá um pontinho aonde sua mente é divergente das demais e as demais divergentes da sua. Ao mesmo tempo, podemos ver nossas próprias ideias sendo modificadas durante o tempo. As vezes o meu “Eu” de hoje pode descordar do meu “Eu” de ontem, o que cria uma das coisas mais belas da humanidade, chamada contradição.

Mas, tendo isto em mente, podemos elucidar, então, que, como nada é uma verdade, tudo seria permitido, até mesmo tirar a vida de alguém. Com isso, iremos passar uma parte primordial da convivência humana, chamada conflito. Algo que é causado por essas ideias divergentes.

Talvez a minha pergunta inicial cause um conflito de ideias. Alguns aceitam matar por isso, outro por aquilo e outros não aceitam matar, por vários motivos. Seria prepotente e ingênuo crer que sua própria ideia sobre isso é a correta. Isso apenas daria a oportunidade para que seu(s) adversário(s) neste conflito possa(m) aceitar a mesma coisa sobre suas próprias ideias.

Falando francamente agora, eu não vejo saída para esse conflito humano de ideias. O que é certo e o que é errado? Muitos dizem sobre aceitação de ideias alheias, mas como ficar passivo perante atos que vão contra tudo que você acredita (no momento)? Bem, nós fazemos isso constantemente para viver em sociedade. Simplesmente amputamos nossa crença para viver em outra inaceitável para nós. Mas outro caso, que tem várias conexões com a minha pergunta inicial, nos leva à outra esfera de ideais. Poderíamos levar nossos ideais reais, enquanto fingimos simplesmente aceitar os ideais impostos pelo poder da sociedade que nos governa, assim como o personagem Dexter Morgan faz nos livros e na série Dexter? E, ainda mais importante, até onde podemos culpa-lo realmente por seus atos?
Dexter Morgan é um personagem criado pelo autor Jeff Lindsey. Dexter tem uma doença mental, causada pelo trauma de ver sua mãe assassinada. Doença a qual o faz não se sentir vivo, não ter emoções e não compreender emoções alheias. O único momento em que ele sente-se vivo é quando ele mata, de preferência, outros humanos iguais a ele, utilizando-se de um alto grau de sadismo. Ele utiliza essa doença para capturar e matar criminosos, que tenham matado outras pessoas inocentes e que não tenham sido punidos pelo frágil sistema de justiça dos humanos “normais”.

Ele simplesmente faz algo que os humanos fizeram ao longo dos últimos 10 mil anos, pelo menos. Utiliza a morte como justiça. Passando pela idade das pedras, idade antiga, idade medieval, idade moderna e, até mesmo, idade contemporânea. A morte ainda é tratada como justiça nos dias de hoje, até mesmo por aqueles que creem na “Santidade da Vida”, pois, creio eu, podemos perceber que várias pessoas que creem na “santidade da vida”, algumas vezes comemoram o fim forçado de certa vida. Foi assim com Adolf Hitler e foi assim com Osama Bin Laden. Essas foram vidas tiradas e, tais mortes, foram amplamente aceitas e apoiadas pelo mundo.

Então, pelo que você mataria?

PS: O nome da porra do blog (que ninguém lê mesmo) é "Poesias e Pensamentos" e to cansado de exercer apenas a parte poesias :P - Relaxa, estou apenas falando(escrevendo) para mim mesmo, já que ninguém vai ler mesmo xD

terça-feira, 14 de junho de 2011

Uma pitada de melancolia

Desde a minha infância
Eu sempre tentei ser o melhor que podia
Sempre esperando algo em troca
Mas nunca nada de bom acontecia
E a angustia foi tornando-se mais forte
Enquanto passava-se cada dia

Eu sempre tentei ser o melhor
E tudo que recebia em troca era ser insignificante
E eu nunca fui muito bom em fugir
De tudo aquilo que me trazia aquela dor sufocante
E a angustia foi tornando-se mais forte
Enquanto meus olhos viam os dias passando adiante

As brasas que tomaram meu peito
Transformaram meu coração em cinzas
E meus olhos em chamas viam o tempo passar
Enquando tornavam-se simplesmente ranzinzas

E hoje estou aqui, simplesmente assim
Perdido, tentando encontrar um motivo, um caminho
A solidão me deixou mais forte, enquanto me enfraquece
E eu fiquei aturdido, em busca de um pouco de carinho

Eu tentei ignorá-las
Mas as vozes continuam a gritar
E não há nada que possa pará-las
Na sua doce atividade de me amedrontar
Peço socorro e busco ajuda
Ninguém escuta, enquanto elas continuam a me rebaixar
Eu grito seu nome, mas você não escuta
Não sei até quando eu poderei aguentar