Subscribe:

Pages

Featured Posts


sábado, 13 de julho de 2013

D



"Eu constantemente morro e renasço de formas diferentes.
Às vezes é minha personalidade que muda radicalmente
Minha forma de pensar, minha ideologia, minha visão de mundo.
Às vezes minha aparência muda. Engordo, emagreço, cresço, fico forte.
Corto o cabelo, deixo crescer, passo um tempo usando apenas um determinado tipo de roupa.
Às vezes viajo ao passado. Ao meu passado ou ao passado do mundo e do universo.
Às vezes viajo ao futuro, com sonhos longínquos de mudanças, tecnologias, etc.
Às vezes viajo para realidade paralelas, em que vejo tudo de um modo diferente.
Constantemente tenho pessoas especiais na minha vida, para dividir minhas lembranças, momentos e sonhos.
Tenho o péssimo costume de olhar apenas para a tristeza do final,
Sem me lembrar de todas as magias e maravilhas que dividimos.
De tudo o que fizeram por mim e fiz por todos.
De vez em quando eu salvo mundos.
Alguns são pequenos e outros enormes, mas isso é apenas um pequeno detalhe.
Ás vezes me sinto carente, solitário, como se fosse o último...
Outras vezes me sinto forte, imponente, impotente.
E então posso me sentir fraco e incapaz sozinhos,
Mas nesses momentos sei que sempre tenho alguém para contar,
Alguém para me levantar e tornar meus sonhos vivos.
Às vezes sou egocêntrico ou me desvalorizo demais.
Algumas vezes me sinto emputecido com coisas superficiais,
Em outras eu me perco completamente maravilhado por tais coisas.
Às vezes me sinto tão diferente, mas então percebo que sou tão humano.
Talvez humano demais. Além do que eu posso aceitar."

segunda-feira, 1 de julho de 2013

À noite


Acende o cigarro, apaga o cigarro
Copo com álcool, agora vazio
Sente o peito cheio, pigarro
Ri da própria cara, parece senil

Tem uma ideia. espetacular!
Mas ele mal sabe pensar.
Quem dera então, raciocinar.
Sabe apenas idealizar.

Ele pra ele nada vale, escarro
Apenas inábil, figura vil
Incongruente, nada além do bizarro
Se ao menos pudesse ser mais pueril

Mas, no fim das contas, aprendeu a amar
Aquilo que é tudo que pode ser, estar
Fecha os olhos e sente a noite à sussurrar,
Lhe dizendo que tudo vai melhorar
Ou acabar.

domingo, 30 de junho de 2013

Past/Present


Estou tão melancólico nesses dias que passam
Insatisfeito com a minha própria insatisfação
Preso à compromissos chatos que se enlaçam
E prendem minha liberdade, pela minha retidão

Queria embriagar-me em álcool, ervas e teus beijos
Esquecer todos os tormentos que movem a vida
Aproveitar cada um dos meus, dos nossos ensejos
Eliminar qualquer oportunidade de despedida

terça-feira, 25 de junho de 2013

Soneto da Poetisa


Leves sons rompem silêncios, tocam o telhado
Levam a mente à lugares distantes
Virtuoso pensamento molhado
Abre a vista e caminha observante

Nada deve parecer impossível de mudar
Mesmo que em alterações tristes
A vida continua à caminhar
Perdida em flocos de antíteses

Somos ainda tão joviais
Com medo daquilo que nos humaniza,
De nos entregar à atos irracionais

Profundezas inébrias que nos anarquiza
A distância além da distância aumenta a saudade ainda mais
Daquela que me faz dançar, que me poetiza.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Olhando as Estrelas



Caminho olhando as estrelas
Com meus olhos cansados, vidrados
de quem não sabe onde se encontrar
Que não sabe a que estão fadados

O Destino bate à porta levemente
Eu me escondo, não quero abrir
Não quero me prender ao finalismo
Cerceador da minha liberdade de chorar e sorrir

Cuspa no futuro traçado
Sorria feliz e encare sua causalidade
Olhe as estrelas ao caminhar
Enquanto elas ainda tem idade
Para brilhar

Tudo um dia acaba
É o único destino à acreditar
O resto é mistério vivaz
Que espreita em cada passo de tua vida
Que requisita que sejas audaz

E eu caminho olhando estrelas
Imaginando quando seu brilho cessará
Sem saber se hoje ou amanhã
Se, quem sabe, ao fim do dia a luz se apagará

Tudo o que posso é aproveitar
Os momentos finais que não sei quais são
Sem tempo, talvez para reflexão
Apenas para caminhar