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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O meu país

No nosso país a corrupção é legalizada
Garantida em lei, na constituição
Carimbada, chanfrada e assinada.
Lá em Brasilia tá tudo legal
E a gente aqui sem nada

Pra que dar pão?
Pra que dar arroz e feijão?
Se eu posso ir pra Itália
No próximo verão
Se isso não me faz ganhar a eleição...

O meu país é uma ilha maravilhosa
Assim como é contado em poesia e prosa
A nossa política é um mar todo cor-de-rosa
E nossa única preocupação
É saber quem vai sair no paredão

Tá na Suiça ou em Cayman?
Tá nas canárias ou no seu divã
Tenho que confessar
Tudo isso me deixa louco
Já to gritando sozinho
e eu to ficando rouco.

Pois o meu país é um lugar maravilhoso
Aqui roubar é até justo e gostoso
É só esperar Copa do Mundo, BBB ou Carnaval
Ou qualquer assunto banal
Que os jornais tratem com tanta importãncia
Que 10 milhões fiquem na ignorancia!

O meu país é uma ilha maravilhosa
Assim como é contado em poesia e prosa
A nossa política é um mar todo cor-de-rosa
E nossa única preocupação real
É saber quem vai sair com menos roupa no carnaval!

(Inspirada em um tweet do Millor Fernandes: http://twitter.com/#!/millorfernandes/status/30602905174151168)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Minhas flor

Volta pra casa
Não se vá
Não me deixe sozinho
Não bata sua asa
Te quero aqui
Preciso do seu carinho


E agora estou só
Minhas lágrimas não se controlam
Vocês podem até sentir dó
Mas flores sempre desabrocham
E nunca choram


Eu te amei desde a primeira vez que eu te vi
Mesmo sem entender
Agora tenho que aprender
A viver sem você


Mas é duro demais
E as lágrimas caem
Meu terno preto já não serve mais
E as pombas voam em paz


Eu te amei desde a primeira vez
Sem nem saber quem eu era
Não conseguia desgrudar de você
Mas agora tenho que aprender
A te deixar ir embora
E ficar só
E ficar forte
Não tenha dó
Toda a vida traz morte...


As lágrimas insistem em tocar o chão
E sua ida toca meu coração
Volta pra casa
Não me deixe sozinho
Não bata sua asa
Preciso do seu carinho

domingo, 9 de janeiro de 2011

Pra você saber...

Sabe, tudo bem se você disser
Que não precisa mais de mim.
Eu me vou e deixo pra trás
O meu amor...
Juras que fiz.
E tudo o que a gente viveu até aqui.

Sabe, tudo bem se você já não
Me quiser na sua vida.
No final ambos seremos felizes,
Eu posso ver.
Mesmo se não for eu e você.

Sabe, foi muito bom,
Enquanto durou
O nosso amor.
Mas nada e pra sempre
E tudo um dia tem que acabar.
Melhor assim.
Pois se nada tivesse um fim,
Perderia toda a graça
E a razão de existir.

Mas saiba, que pra sempre,
Você estará
Na minha memória
E saiba, que um dia um de nós
Contará
A nossa história
E não lembrará
Por que acabou.
Pois isso, não é o que importa
E sim o que a gente viveu
E aprendeu.

E por isso agora eu te deixo aqui
Com esperança
De que dias melhores virão.
E viverei bem, apenas
Com a lembrança
Da nossa paixão...

Meus heróis (e um pouco de polêmica!)

Os meus heróis, viraram evangélicos
É a fé, passando por cima da razão
Agora já isso é ruim ou bom? Não sei não
Só sei que vou gritar e continuar
Na minha vida estranha e esquisita
Viver não é a coisa mais bonita
Mas é o que nós temos pra oferecer

Ficou pra trás, mas agora eu sigo em frente
No horizonte, vejo um mundo diferente
Pois os meus olhos mudaram, de repente
E vejo tanta gente,
Só se fudendo
Enquanto você vai vendo.

Pois peça a Deus pra ajudar,
Mas ele não vai escutar
Pois para alguém nos ouvir
Precisa existir.
Somos marionetes
Controlados por ventríloquos da nossa imaginação
Agora eu grito com o poder da minha razão
Irracional e perturbada, mas é tudo que tenho.

E não me venha me dizer, que eu não deveria escrever algo assim
Que é discriminatório, ou injusto ou preconceito
Pois sabemos que você faz a mesma coisa de outro jeito.
E se você pode, por que eu não?
Se você me faz um vilão, por que eu não posso te fazer também.
Não tenho ódio, nem repúdio
Apenas quero utilizar a minha liberdade de expressão.
De poder dizer o que eu quiser, mesmo que depois eu possa me arrepender
A culpa é minha e não é sua, então não venha me falar
O que eu posso ou não dizer.

Os meus heróis, viraram evangélicos
Trocaram toda a revolta por tudo que há de errado
Por palavras de conforto e fingem que nada aconteceu
Todas as lutas que passaram são apenas lembranças esquecidas
O seu ideal morreu.

Os meus heróis esqueceram de tudo que há de mal
E desistiram de lutar.
Abdicaram de todos seus poderes,
Por palavras de conforto, que pudessem aliviar
Toda a dor e angustia que sentiam, mas esquecem que o mundo
É muito mais do que eles mesmos, é muito maior.