sábado, 7 de julho de 2012
Consciência
Sei que nem sempre sou tão certo
Que as vezes ando do lado errado
Sei que trago a dor pra perto
Que talvez não mereça ser perdoado
A noite chega ao fim e eu desperto
Aquele peso não deixa meu sono pesado
A cada barulho na noite do deserto
Abro os olhos e me sinto cansado
Da minha consciência não me liberto
Aonde eu estiver serei caçado
Pelo passado que se esgueira decerto
O peso dele deixa-me neste estado
O passado me persegue, o futuro é incerto
Estarei sempre nu aos olhos do meu pecado
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