Muita coisa pra falar
E ninguém pra me ouvir
Na escuridão as noites parecem vazias
E meu anseio por meu sangue cresce
De um abismo estou a cair
Minha mente perde-se em confusas orgias
E minha sede por nada rejuvesnece
Eu não sei quem sou
Nem faço idéia das minhas motivações
Não conheço as razões pelas quais permaneço em pé
Olho pra infinitude e vejo o nada me desafiando
Pulo do mesmo abismo, esqueço decepções
Sou um homem despreparado, sedento por fé
Continuo caindo, continuo seguindo, continuo andando
Pulsos cortados e no meu travesseiro o sangue escorrendo
As noites em claro tendo pesadelos, fugindo de mim
Tudo sem sentido, não tenho amigos, não vejo meu fim
Sou nada, Sou tudo, meu próprio veneno.
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