Quem eu sou?
Aonde estou?
Paredes brancas manchadas de sangue
Corpos inertes espalhados ao chão
Apenas manequins
Não falam, não se movem, não pensam
Demônios fantasiados de Serafins
A luz engolida pela escuridão
Quem somos?
Quais são nossos planos?
Ficamos parados, inertes, por tempo demais
O relógio não parou, mas andou pra trás
Bocas fechadas com dentes a mostra
Prontas para morder, me ferir
Eu queria apenas fugir
Mão abertas
Olhos fechados
Os muros da cidade estão acizentados
O nascer do sol também
O silêncio dos inocentes para o regojizo dos culpados
Ecos que vem do além
Corpos inertes, estão todos mortos
As mentes fecharam os portos
Fugimos aos aeroportos
Mas os aviões caem em chamas, destruindo um aranha-céu
Fica a esperança que os mortos se ergam
Mas permanecem intocados seus mausoléus
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