O que estará destinado para mim?
As páginas amareladas de livros históricos?
As páginas policiais de um jornal qualquer?
Ou uma citação breve na necrologia, numa nota de rodapé?
O que estará destinado para mim?
Fortuna, fama e tudo que um egoísta desejaria?
Uma vida tranquila ao lado de uma bela mulher?
Ou a solidão amarga, livre de qualquer fé?
Eu caminhei e sonhei tanto
Eu voei por mundos inimagináveis
Agora o cume da montanha cai lentamente
Fico apenas com as memórias insuportáveis
O que estará destinado para mim?
O sorriso belo e alegre como o de uma criança?
Lágrimas que caíram da minha face lentamente?
Ou o simples silêncio incompreendido entorpecente?
O que está destinado para mim?
A realização de sonhos que eu tinha quando criança?
O abandono completo de qualquer tipo de inocência?
Ou a amargura eterna da minha própria abstinência?
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