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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O último dia de nossas vidas

Hoje é o último dia de nossas vidas
Por que não ficar perto de mim,
E deixar eu te mostrar o que eu posso ser?
Hoje é o fim de toda história conhecida
Tudo está desabando em volta de mim
Mas tudo é muito mais poético do que eu posso ver.
Lá no fundo meu ser eu sei que sei
Que tudo o que eu fiz durante o tudo, fez sentido
Mesmo as coisas que não encontraram sentido nenhum
Elas me fizeram ser aquilo que eu sou
Então, delas, eu jamais poderei  me arrepender
Anjos estão a voar em volta de mim
E, mesmo assim, eu ainda não consigo crer
Eu não sei se o fogo ou a brisa me esperam
Eu tento fechar os olhos e abrir os braços
Espero aquilo tudo que estiver por vir
Eu desfaço todos os nós e destruo todos os laços
Esqueço do meu corpo sem saber voar ou cair


Hoje é o último dia de todos os dias
Nada mais importa além daquilo que eu posso enchergar
E eu prevejo nós dois até o fim do mundo
Até o fim desse minuto, contando os segundos a passar
Não esqueceremos de tudo o que aconteceu
De tudo que foi perfeito na imperfeição
Vamos comemorar o último dia do ano
O último dia do século, do milênio
Vamos erguer nossos copos e brindar às nossas vidas
No momento em que elas menos importam
Vamos brindar em louvor de todas as pessoas esquecidas
À todos os momentos que jamais voltam
Vamos brindar ao último dia de tudo que é conhecido
Apenas o desconhecido, agora, nos espera
Vamos esperar o trem que já havia partido
Vamos comemorar o papel de regras feitas que se incinera


Vamos viver juntos para sempre ou os próximos segundos
Vamos viver o último dia de nossas vidas
Esqueceremos de frases prontas, esqueceremos do mundo
Iremos contemplar nossas feridas
Iremos sorrir até o fim do tempo inexistente
Vamos fazer coro ao grito dos contentes
Vamos aproveitar o presente, que acabou de passar
E iremos viver o último dia de toda história
Vamos apagar nosso amor na memória
Vamos viver o infinésimo de segundo, chamado presente
Esquecer tudo que ficou pra trás ou está à frente.

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