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domingo, 4 de setembro de 2011

Imortalidade

Eu quero viver pra sempre
E morrer jovem
Quero ser a tradução do meu presente
E das condições que o movem


Eu persigo a imortalidade
Não física ou da alma
Ambas cheias de debilidade,
Mas sim na mente que não se acalma


Quando mais dúvido do mundo
Mais percebo a inexistência da verdade
Quanto mais a busco em tudo
Mas percebo a inexistência da sua necessidade


Mas eu almejo a imortalidade
Talvez por motivos desconhecidos
Talvez apenas por vaidade
Apenas não quero ser mais um dos esquecidos


Espero viver na mente dos que duvidarão
Nas minhas palavras que serão lidas
Naqueles que desconhecem meu coração
Naquele que não deixará minha mente esquecida


Eu quero apenas viver eternamente
Enquanto dura meu curto tempo de vida
Espero jamais soar inteligente
Que eu seja apenas um ponto de partida


Creio que minha realidade jamais me entenderá
Que não viverei o bastante para ser compreendido
Mas que a imortalidade, minha idéia encontrará
Espero que esse poema, jamais fique perdido


Duvidem até mesmo de duvidar
Duvidem de si mesmo em cada ato
Assim minha idéia viverá
Mesmo que em anonimato


E eu irei ganhar tudo que desejei
Mesmo morto, terei vencido a mortalidade
Mesmo que todos desconheçam, eu viverei
E contentarei minha frívula vaidade

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