Voando alto, então
Voando sem razão
Voando só pra tirar, os seus pés do chão
Voando pro horizonte
Pra longe, tão distante
Voando e ficando sem ar, momento sufocante
Voando sem coração
Voando como um avião
Voando pra qualquer lugar, onde tenha solidão
Voando e seguindo adiante
Voando e aproveitando cada instante
Voando como uma fenix, fazendo um razante
Voando sem combustão
Voando como se fosse um dragão
Sentindo medo, se atirando no olho do furacão
Voando sem viajante
Esquece de tudo que existiu antes
Voando como se fosse criação de Servantes
Voando na imaginação
Respirando sem pulmão
Voando apenas guiado por sua pura emoção
sábado, 24 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Interrogações
Quem eu sou?
Por que existo?
Eu creio em tantas coisas
Dúvido de tudo que acredito
Quem eu sou?
Pra onde eu vou?
Eu tenho tantas certezas
Mas toda certeza causa dúvida
Aonde eu estou?
Quem esta aqui?
Eu sou tão cheio de confiança
Confiança que é medo, me faz cair
Quem eu sou?
Quem eu serei?
Minha esperança me mantém em pé
Desesperança que diz que eu nada sei
Quem eu sou?
Quem em fui?
A vida que me trás alegria
A mesma vida que me deixa e flui
Quem em sou?
Triste ou contente?
Tenho tantas dúvidas pendentes
Tenho tantas respostas inexistentes
Meu peido dói
Minha mente se corrói
Tudo não passa de mistério
Eletricidade perdida em um cemitério
Por que existo?
Eu creio em tantas coisas
Dúvido de tudo que acredito
Quem eu sou?
Pra onde eu vou?
Eu tenho tantas certezas
Mas toda certeza causa dúvida
Aonde eu estou?
Quem esta aqui?
Eu sou tão cheio de confiança
Confiança que é medo, me faz cair
Quem eu sou?
Quem eu serei?
Minha esperança me mantém em pé
Desesperança que diz que eu nada sei
Quem eu sou?
Quem em fui?
A vida que me trás alegria
A mesma vida que me deixa e flui
Quem em sou?
Triste ou contente?
Tenho tantas dúvidas pendentes
Tenho tantas respostas inexistentes
Meu peido dói
Minha mente se corrói
Tudo não passa de mistério
Eletricidade perdida em um cemitério
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
O último dia de nossas vidas
Hoje é o último dia de nossas vidas
Por que não ficar perto de mim,
E deixar eu te mostrar o que eu posso ser?
Hoje é o fim de toda história conhecida
Tudo está desabando em volta de mim
Mas tudo é muito mais poético do que eu posso ver.
Lá no fundo meu ser eu sei que sei
Que tudo o que eu fiz durante o tudo, fez sentido
Mesmo as coisas que não encontraram sentido nenhum
Elas me fizeram ser aquilo que eu sou
Então, delas, eu jamais poderei me arrepender
Anjos estão a voar em volta de mim
E, mesmo assim, eu ainda não consigo crer
Eu não sei se o fogo ou a brisa me esperam
Eu tento fechar os olhos e abrir os braços
Espero aquilo tudo que estiver por vir
Eu desfaço todos os nós e destruo todos os laços
Esqueço do meu corpo sem saber voar ou cair
Hoje é o último dia de todos os dias
Nada mais importa além daquilo que eu posso enchergar
E eu prevejo nós dois até o fim do mundo
Até o fim desse minuto, contando os segundos a passar
Não esqueceremos de tudo o que aconteceu
De tudo que foi perfeito na imperfeição
Vamos comemorar o último dia do ano
O último dia do século, do milênio
Vamos erguer nossos copos e brindar às nossas vidas
No momento em que elas menos importam
Vamos brindar em louvor de todas as pessoas esquecidas
À todos os momentos que jamais voltam
Vamos brindar ao último dia de tudo que é conhecido
Apenas o desconhecido, agora, nos espera
Vamos esperar o trem que já havia partido
Vamos comemorar o papel de regras feitas que se incinera
Vamos viver juntos para sempre ou os próximos segundos
Vamos viver o último dia de nossas vidas
Esqueceremos de frases prontas, esqueceremos do mundo
Iremos contemplar nossas feridas
Iremos sorrir até o fim do tempo inexistente
Vamos fazer coro ao grito dos contentes
Vamos aproveitar o presente, que acabou de passar
E iremos viver o último dia de toda história
Vamos apagar nosso amor na memória
Vamos viver o infinésimo de segundo, chamado presente
Esquecer tudo que ficou pra trás ou está à frente.
Por que não ficar perto de mim,
E deixar eu te mostrar o que eu posso ser?
Hoje é o fim de toda história conhecida
Tudo está desabando em volta de mim
Mas tudo é muito mais poético do que eu posso ver.
Lá no fundo meu ser eu sei que sei
Que tudo o que eu fiz durante o tudo, fez sentido
Mesmo as coisas que não encontraram sentido nenhum
Elas me fizeram ser aquilo que eu sou
Então, delas, eu jamais poderei me arrepender
Anjos estão a voar em volta de mim
E, mesmo assim, eu ainda não consigo crer
Eu não sei se o fogo ou a brisa me esperam
Eu tento fechar os olhos e abrir os braços
Espero aquilo tudo que estiver por vir
Eu desfaço todos os nós e destruo todos os laços
Esqueço do meu corpo sem saber voar ou cair
Hoje é o último dia de todos os dias
Nada mais importa além daquilo que eu posso enchergar
E eu prevejo nós dois até o fim do mundo
Até o fim desse minuto, contando os segundos a passar
Não esqueceremos de tudo o que aconteceu
De tudo que foi perfeito na imperfeição
Vamos comemorar o último dia do ano
O último dia do século, do milênio
Vamos erguer nossos copos e brindar às nossas vidas
No momento em que elas menos importam
Vamos brindar em louvor de todas as pessoas esquecidas
À todos os momentos que jamais voltam
Vamos brindar ao último dia de tudo que é conhecido
Apenas o desconhecido, agora, nos espera
Vamos esperar o trem que já havia partido
Vamos comemorar o papel de regras feitas que se incinera
Vamos viver juntos para sempre ou os próximos segundos
Vamos viver o último dia de nossas vidas
Esqueceremos de frases prontas, esqueceremos do mundo
Iremos contemplar nossas feridas
Iremos sorrir até o fim do tempo inexistente
Vamos fazer coro ao grito dos contentes
Vamos aproveitar o presente, que acabou de passar
E iremos viver o último dia de toda história
Vamos apagar nosso amor na memória
Vamos viver o infinésimo de segundo, chamado presente
Esquecer tudo que ficou pra trás ou está à frente.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Às Vezes
Às vezes fazendo Amor
Outras fazendo sexo
Às vezes tocando o terror
Num filme, sem nenhum nexo
Às vezes bandido
Às vezes fudido
Às vezes suícido
Outras só distraído
Às vezes real
Às vezes mentindo
Às vezes do mal
E outras sorrindo
Às vezes com atenção
Às vezes só distração
Às vezes de coração
E outras chorando perdão
Às vezes tão verdadeiro
Com um sorriso sincero
Mentindo pro mundo inteiro
Às vezes eu te espero
Às vezes chorar
Às vezes sem ar
Às vezes tentar
Tentar amar
Às vezes fazendo amor
Às vezes fazendo amor com você
Às vezes sem nenhum pudor
Mostrando-te o que é o amor
Outras fazendo sexo
Às vezes tocando o terror
Num filme, sem nenhum nexo
Às vezes bandido
Às vezes fudido
Às vezes suícido
Outras só distraído
Às vezes real
Às vezes mentindo
Às vezes do mal
E outras sorrindo
Às vezes com atenção
Às vezes só distração
Às vezes de coração
E outras chorando perdão
Às vezes tão verdadeiro
Com um sorriso sincero
Mentindo pro mundo inteiro
Às vezes eu te espero
Às vezes chorar
Às vezes sem ar
Às vezes tentar
Tentar amar
Às vezes fazendo amor
Às vezes fazendo amor com você
Às vezes sem nenhum pudor
Mostrando-te o que é o amor
Letra G
Estava tudo tão fácil antes de você me aparecer
Agora parece-me que tudo anda complicado demais
E creio eu, que ficaria pior ainda sem você.
Mas meu egoísmo deve ser esquecido, deixado para trás
Faça aquilo que achar certo, aquilo que você achar que deve fazer
Não achei que o inferno seria tão doce, antes de conhecê-la
Agora que experimentei, não há nada mais que eu queira provar
Ando distraído pela rua, esperando o mundo chegar a seu final
Esperando o momento banal, em que tudo irá se acabar
Os meus dias cada vez mais parecem tristes e infinitos
Não passam e, quando passam, passam bem devagar
O mundo embaixo d'água parece mais belo e bonito
Eu o vejo tão sublime, quando deixo de soluçar
Um terrível desespero assola o fundo do meu peito
Bate à porta, me atormenta, insiste em entrar
Eu penso comigo mesmo e não enchergo nenhum jeito
Não vejo nenhuma maneira de te alcançar
Apenas tento perceber o que é que eu sinto
Encontro mil hipóteses e não consigo falar
E no terror em que encontra-se meus olhos
Eu percebo que não há maneiras de me entregar
Por isso aceito seu sorriso, mesmo feito por outro cara
Como sendo o bastante pra me confortar.
Agora parece-me que tudo anda complicado demais
E creio eu, que ficaria pior ainda sem você.
Mas meu egoísmo deve ser esquecido, deixado para trás
Faça aquilo que achar certo, aquilo que você achar que deve fazer
Não achei que o inferno seria tão doce, antes de conhecê-la
Agora que experimentei, não há nada mais que eu queira provar
Ando distraído pela rua, esperando o mundo chegar a seu final
Esperando o momento banal, em que tudo irá se acabar
Os meus dias cada vez mais parecem tristes e infinitos
Não passam e, quando passam, passam bem devagar
O mundo embaixo d'água parece mais belo e bonito
Eu o vejo tão sublime, quando deixo de soluçar
Um terrível desespero assola o fundo do meu peito
Bate à porta, me atormenta, insiste em entrar
Eu penso comigo mesmo e não enchergo nenhum jeito
Não vejo nenhuma maneira de te alcançar
Apenas tento perceber o que é que eu sinto
Encontro mil hipóteses e não consigo falar
E no terror em que encontra-se meus olhos
Eu percebo que não há maneiras de me entregar
Por isso aceito seu sorriso, mesmo feito por outro cara
Como sendo o bastante pra me confortar.
domingo, 4 de setembro de 2011
Imortalidade
Eu quero viver pra sempre
E morrer jovem
Quero ser a tradução do meu presente
E das condições que o movem
Eu persigo a imortalidade
Não física ou da alma
Ambas cheias de debilidade,
Mas sim na mente que não se acalma
Quando mais dúvido do mundo
Mais percebo a inexistência da verdade
Quanto mais a busco em tudo
Mas percebo a inexistência da sua necessidade
Mas eu almejo a imortalidade
Talvez por motivos desconhecidos
Talvez apenas por vaidade
Apenas não quero ser mais um dos esquecidos
Espero viver na mente dos que duvidarão
Nas minhas palavras que serão lidas
Naqueles que desconhecem meu coração
Naquele que não deixará minha mente esquecida
Eu quero apenas viver eternamente
Enquanto dura meu curto tempo de vida
Espero jamais soar inteligente
Que eu seja apenas um ponto de partida
Creio que minha realidade jamais me entenderá
Que não viverei o bastante para ser compreendido
Mas que a imortalidade, minha idéia encontrará
Espero que esse poema, jamais fique perdido
Duvidem até mesmo de duvidar
Duvidem de si mesmo em cada ato
Assim minha idéia viverá
Mesmo que em anonimato
E eu irei ganhar tudo que desejei
Mesmo morto, terei vencido a mortalidade
Mesmo que todos desconheçam, eu viverei
E contentarei minha frívula vaidade
E morrer jovem
Quero ser a tradução do meu presente
E das condições que o movem
Eu persigo a imortalidade
Não física ou da alma
Ambas cheias de debilidade,
Mas sim na mente que não se acalma
Quando mais dúvido do mundo
Mais percebo a inexistência da verdade
Quanto mais a busco em tudo
Mas percebo a inexistência da sua necessidade
Mas eu almejo a imortalidade
Talvez por motivos desconhecidos
Talvez apenas por vaidade
Apenas não quero ser mais um dos esquecidos
Espero viver na mente dos que duvidarão
Nas minhas palavras que serão lidas
Naqueles que desconhecem meu coração
Naquele que não deixará minha mente esquecida
Eu quero apenas viver eternamente
Enquanto dura meu curto tempo de vida
Espero jamais soar inteligente
Que eu seja apenas um ponto de partida
Creio que minha realidade jamais me entenderá
Que não viverei o bastante para ser compreendido
Mas que a imortalidade, minha idéia encontrará
Espero que esse poema, jamais fique perdido
Duvidem até mesmo de duvidar
Duvidem de si mesmo em cada ato
Assim minha idéia viverá
Mesmo que em anonimato
E eu irei ganhar tudo que desejei
Mesmo morto, terei vencido a mortalidade
Mesmo que todos desconheçam, eu viverei
E contentarei minha frívula vaidade
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Meu Horcruxe
Eu sei que preciso de você
Mas preciso aprender
A ficar sozinho
Esperar o dia amanhecer
Eu te pedi demais
E fiquei pra trás
Fiquei de mãos atadas
Não posso fazer nada mais
Os dias passam
Eles parecem anos
E cada vez que passam
Me lembram dos meus planos
De ficar pela eternidade ao seu lado
De abandonar idéias prontas e velhos ditados
Mas fiquei pra trás e pareço fadado
À envelhecer chato e solitário
Por vezes a morte pode parecer
O caminho certo pra liberdade e felicidade
Mas permaneço em pé, amparado no que há dentro de mim
Esperança tola, frívola vontade
Demorei demais pra amadurecer
E amadurecer é um verbo tão vago
Continuo sem saber o que fazer
Na minha inexistência, procuro um afago
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