Eles mentiram pra nós
Nos deram medo em forma paz
Eles não se importam com nada
Nos tratam como animais
Ódia vira diversão
Inocência não existe mais
Somos todos culpados da transgressão
Somos todos como os nossos pais
Mas então quem é que diz
O que devemos ou não fazer?
Quem é que me faz feliz?
Me mostra a vida como deve ser
Sonhando com tudo que sempre quis
Nos olhos da minha juventude, vejo apenas o que quero ver
E até onde isso é errado?
Quem configura o que é e o que não é pecado?
Vagueia atrás de um pedaço mofado de pão
As lágrimas nos olhos pedem seu perdão
A sua indiferença mostra ingratidão
E o desespero que você nunca passou
Destrói a liberdade do libertador
No desespero, a fuga é tudo que nos resta
Enquanto muitos choram, poucos vivem em festa
Correndo pelas ruas do arpoador
Na marginal pinheiros, sentindo o odor
E um doce sorriso de um fugitivo
Vagando pelas ruas na escuridão
Numa lágrima que lembra seu olhar altivo
E vaga pela noite, rezando por perdão
E até onde isso é errado?
Quem configura o que é e o que não é pecado?
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