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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O Poeta Morto




Eu quero apenas olhar para o passado
E me arrepender das escolhas que eu fiz
Observar atentamente cada erro
E ser um ser imperfeito, cheio de paixão
Não digo nada disso procurando perdão
Apenas sigo meu caminho procurando a mim mesmo
Em cada trecho da estrada que se abre a minha frente
Sem métrica, sem lógica. Pura sensação
Eu não quero ter que buscar explicação
Eu quero ser mais do que a simplicidade que se avizinha
Mais do que seu olhar pode ver
Eu quero agir sem pensar e me arrepender
Aproveitar o que me é ofertado
Mesmo aquilo que é errado
Quero ser a explosão final
Ver o mundo sem a distonia do bem e do mal
Quero apenas aquilo que eu quero
Conquistar o mundo enquanto caminho
Quero viver antes de morrer
Quero ser um babaca, um imprestável
Um gigante amável
Quero preocupação e ignorância
Sentir o amor e o ódio que nos torna humanos
Estar repleto de desespero e esperança
Que o meu dia seja completo
Quero Sorrir, pensar e chorar
Me perder e não saber me encontrar

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